Lula em três atos: antes, durante e depois.

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"Quando a gente é de oposição pode fazer bravata porque não vai ter de executar nada mesmo. Agora, quando você é governo tem de fazer e aí não cabe a bravata", disse Lula, em março de 2003, três meses após ser empossado presidente da República.

Antes de ser empossado, Lula era contra o plano Real, que deu estabilidade econômica ao Brasil. Era a favor do calote à dívida externa. Radicalizava com o sistema financeiro.

Durante o seu governo, por meio da Emenda Constitucional n° 40, de 29 de maio de 2003, Lula promoveu uma radical mudança no sistema financeiro nacional que sequer os governos de direita, leia-se Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique tiveram coragem: revogar, na Constituição Federal, todo capítulo que tratava do Sistema Financeiro Nacional. Pra quem antes defendia o calote e declarava guerra aos bancos, Lula revelou que falar é uma coisa e fazer é outra.Com a revogação, os interesses nacionais deixaram de ser regra de observância constitucional nas condições para participação do capital estrangeiro no sistema financeiro nacional. Também acabou com o limite de máximo de 12% ao ano da taxa de juros real (aquele acima da inflação oficial) praticada no Brasil. Até o governo Lula, praticar juro real acima de 12% ao ano era considerado crime de usura. O Lulinha Paz e Amor deu esta tranquilidade aos bancos e financeiras, para que pratiquem taxas absurdas de juros que chegam a 9% ao mês no cheque especial e a 13% em cartões de crédito.Ao fim do governo, Lula disse:“Não vou parar de fazer política, mas tenho que cuidar para não fazer oposição ao governo”, em 2 de dezembro de 2010, em entrevista a rádios comunitárias. Lula afirmou que, após deixar a Presidência, deve tomar cuidado para não fazer oposição a sua sucessora, Dilma Rousseff, a quem ajudou a eleger. “Tenho que desencarnar da Presidência”, concluiu.
Agora, Lula tem novamente de se reinventar para dar luz àqueles que tanto precisam dele, principalmente seu pupilo no RJ, o Senador Lindbergh Farias, que não decola nem pegando carona com Romário.


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Veja trecho do debate para governador do RJ em 1986 e a polêmica campista

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Tempo em que os debates tinham mais seiva política do que o marketing atual. Tempo em que o político podia ser mais ele... O resultado foi:

1°) Moreira Franco (PMDB / PTB / PC DO B / PDC / PSC / PTR) 3.049.776 votos / 49,35%
2°) Darcy Ribeiro (PDT, PMB, PJ) 2.217.177 votos / 35,88%
3º) Fernando Gabeira (PT / PV) 529.603 votos / 8,57%
4°) Aarão Steinbruch (PASART) 221.289 votos / 3,58%
5°) Agnaldo Timóteo (PDS) 109.488 votos / 1,77%
6º) Silval Pereira (PSB) 39.617 votos / 0,64%
7°) Wagner Cavalcanti (PND) 12.769 votos / 0,21%

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