Lula em três atos: antes, durante e depois.

Nenhum comentário
"Quando a gente é de oposição pode fazer bravata porque não vai ter de executar nada mesmo. Agora, quando você é governo tem de fazer e aí não cabe a bravata", disse Lula, em março de 2003, três meses após ser empossado presidente da República.

Antes de ser empossado, Lula era contra o plano Real, que deu estabilidade econômica ao Brasil. Era a favor do calote à dívida externa. Radicalizava com o sistema financeiro.

Durante o seu governo, por meio da Emenda Constitucional n° 40, de 29 de maio de 2003, Lula promoveu uma radical mudança no sistema financeiro nacional que sequer os governos de direita, leia-se Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique tiveram coragem: revogar, na Constituição Federal, todo capítulo que tratava do Sistema Financeiro Nacional. Pra quem antes defendia o calote e declarava guerra aos bancos, Lula revelou que falar é uma coisa e fazer é outra.Com a revogação, os interesses nacionais deixaram de ser regra de observância constitucional nas condições para participação do capital estrangeiro no sistema financeiro nacional. Também acabou com o limite de máximo de 12% ao ano da taxa de juros real (aquele acima da inflação oficial) praticada no Brasil. Até o governo Lula, praticar juro real acima de 12% ao ano era considerado crime de usura. O Lulinha Paz e Amor deu esta tranquilidade aos bancos e financeiras, para que pratiquem taxas absurdas de juros que chegam a 9% ao mês no cheque especial e a 13% em cartões de crédito.Ao fim do governo, Lula disse:“Não vou parar de fazer política, mas tenho que cuidar para não fazer oposição ao governo”, em 2 de dezembro de 2010, em entrevista a rádios comunitárias. Lula afirmou que, após deixar a Presidência, deve tomar cuidado para não fazer oposição a sua sucessora, Dilma Rousseff, a quem ajudou a eleger. “Tenho que desencarnar da Presidência”, concluiu.
Agora, Lula tem novamente de se reinventar para dar luz àqueles que tanto precisam dele, principalmente seu pupilo no RJ, o Senador Lindbergh Farias, que não decola nem pegando carona com Romário.


Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Veja trecho do debate para governador do RJ em 1986 e a polêmica campista

Nenhum comentário

Tempo em que os debates tinham mais seiva política do que o marketing atual. Tempo em que o político podia ser mais ele... O resultado foi:

1°) Moreira Franco (PMDB / PTB / PC DO B / PDC / PSC / PTR) 3.049.776 votos / 49,35%
2°) Darcy Ribeiro (PDT, PMB, PJ) 2.217.177 votos / 35,88%
3º) Fernando Gabeira (PT / PV) 529.603 votos / 8,57%
4°) Aarão Steinbruch (PASART) 221.289 votos / 3,58%
5°) Agnaldo Timóteo (PDS) 109.488 votos / 1,77%
6º) Silval Pereira (PSB) 39.617 votos / 0,64%
7°) Wagner Cavalcanti (PND) 12.769 votos / 0,21%

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Dorme com um, acorda com outro

Nenhum comentário
Se há algo que atualmente não existe na política é coerência. Este período de convenções partidárias deixa isto muito evidente. As questões públicas que deveriam ser prioritárias no debate para a formação de alianças e conjecturas de candidaturas estão sendo transcendidas pelos interesses pessoais de grupos econômicos e dos próprios artistas da política.

Afinal, o que estes partidos políticos estão negociando? O bem-estar do povo, o nosso destino, o futuro dos nossos jovens ou a condição que será mais vantajosa para os seus dirigentes e prováveis candidatos?
Por exemplo, sabemos o que faz um jogador de futebol do Vasco mudar de clube e passar a vestir a camisa do PSV; como também sabemos o que faz o jogador do PSV ir para o Barcelona e depois para o Flamengo, Fluminense etc...: dinheiro.

O que ainda não sabemos é o que faz um político mudar de palanque. Quero crer - embora muito me custe o convencimento – que sejam ideologias políticas.

Só falta beijar o novo escudo, o da estrela, e declarar amor eterno à nova bandeira

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Jornal Expressão - mês de maio de 2014

Nenhum comentário
Destaques da edição nº 27 do Expressão Absoluta - versão digital

Municípios produtores de petróleo à espera da suprema decisão

8ª Bienal do livro de Campos congraçou diversas correntes culturais e ofuscou críticas

Campos Folia crescendo a cada ano

Câmara Municipal de Campos celebra 337 anos de criação da Vila de São Salvador

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR


























Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Locutor Maurício Torres morre em São Paulo

Nenhum comentário
A comunicação brasileira sofre mais uma baixa. O apresentador e locutor esportivo Maurício Torres,  que desde 2005 vinha trabalhando na Rede Record, morreu no início da noite deste sábado no Hospital Sírio Libanes, em São Paulo, onde estava internado desde o último dia 1º, quando passou mal em um vôo da ponte aérea Rio-São Paulo. Embora a causa da internação tenha sido um quadro de arritmia cardíaca, seu falecimento foi em decorrência de uma infecção no pulmão. Maurício Torres tinha 43 anos, deixa esposa e uma filha de 8 anos.
Sua carreira teve início nos anos de 1990 no Sistema Globo de Rádio. Em 1996, chegou a TV Globo. Pela emissora carioca, cobriu eventos esportivos importantes como os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996), Sidney (2000) e Atenas (2004); os Jogos Pan-americanos de Winnipeg/Canadá (1999) e Santo Domingo/República Dominicana (2003); e as Copas do Mundo da França (1998) e da Ásia (2002).
No ano de 2005, transferiu-se para a Rede Record como apresentador e narrador.Pelo canal, participou da cobertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro (2007) e Guadalajara/México (2011), além dos Jogos Olímpicos de Londres (2012).
Atualmente, Maurício apresentava o programa "Esporte Fantástico".

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Alerj gasta 2,4 milhões por ano com estacionamento privado

Nenhum comentário
Daria pra pagar 10 shows do Luan Santana em Campos. A Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) contratou, com dispensa de licitação, vagas para estacionamento no Edifício Garagem Menezes Cortes, na Rua Primeiro de Maio, quase defronte ao Palácio Tiradentes, no Centro da Capital Fluminense. Por mês, a Casa Legislativa desembolsa R$ 203.910,87. Por ano, o total é de R$ 2.446.930,44. É tão dinheiro público quanto o que os parlamentares ligados ao governador do RJ fiscalizam em Campos. As vagas disponíveis seriam 250. Lembrando que o deputado campista Roberto Henriques (PSD) é o 2º vice-presidente da Alerj.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Estado do RJ pagou R$ 107 mil em aluguel de um carro para Pezão

Nenhum comentário
Esse foi o preço que custou o aluguel de um veículo sedan, sem motorista, para atender necessidades da vice-governadoria. A empresa contratada foi a Veloz Transrio Ltda, por exatos R$ 107.640,00. O contrato de número 25.373, é do ano de 2012, com início em 08/10/2012 e previsão de término para a data de 07/10/2014, ou seja, dois dias após o primeiro turno das eleições deste ano. Para se ter noção do disparate, um dos sedãs mais desejados dos consumidores – o Toyota Corolla modelo 2015, tem preço a partir de R$ 66,6 mil conforme pode-se conferir aqui.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Orçamento da Alerj neste ano eleitoral é de R$ 762 milhões

Nenhum comentário
Pode ser que, para alguns, não exista muita diferença entre um prédio de cinco andares e uma cidade com 4 mil quilômetros quadrados. Pra mim, existem várias. A começar pelos seus habitantes. O prédio ao qual me refiro é a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), atualmente presidida pelo Exmo. Sr. Deputado Paulo Melo (PMDB), aliado imediato de Cabral e Pezão, com 70 deputados e um orçamento para este ano de R$ 762.625.082,00 . A cidade é Campos dos Goytacazes, com 500 mil habitantes e orçamento de 2,5 bilhões. Só com pessoal, a Alerj gastará esse ano R$ 595 milhões. E as atividades de edificação, implantação e recuperação física da Alerj, somada à sua modernização operacional, dá o montante previsto de R$ 13 milhões de Reais. Isto para o funcionamento de um prédio.


R$ 13 milhões, em Campos, dá pra fazer o Verão da Família, a Bienal, o Campos Folia e acredito que ainda sobre troco...   

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Sem Mocaiber e com telhado de lona, Bienal 2014 é aberta em Campos

Nenhum comentário
O título é em alusão ao antagonismo que tentaram fazer diante de um grandioso evento. E que em seu primeiro dia foi sucesso de público, revelando o quão é vazio o discurso daqueles que são contra a política de cultura do governo Rosinha por questões de interesse econômico e eleitoral.

Aproveitando que o acervo do jornal Monitor Campista está exposto na Câmara Municipal de Campos, vale a pena ler de novo a edição do dia 31 de maio de 2008, data de abertura da Bienal daquele ano, precisamente a matéria que trazia uma declaração do Procurador da República, Eduardo Santos, que assim falava na época.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

As falácias da oposição em Campos

Nenhum comentário
A primeira delas é a de o Deputado Federal Garotinho (PR) desistirá da sua intenção de concorrer ao governo do Rio de Janeiro. Esse discurso está sendo feito com o objetivo de colocar dúvidas no eleitorado mas também nos aliados de Garotinho, para fazê-los apoiar outras candidaturas de máquinas eleitorais religiosas, estaduais e nacionais. Enumeram uma série de circunstâncias adversas como a falta de partidos na aliança e o breve tempo de televisão, entre outras questões, no mero intuito de promover uma debandada eleitoral daqueles que até então permanecem fiéis a Garotinho e que não se deixaram seduzir por o que podemos chamar de "convites" para que não sejamos processados, abdicando de usar a pronúncia que seria a mais adequada para a realidade.

A segunda é a de que Patrícia Cordeiro, presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima será exonerada. Até onde sei, a caneta da oposição até pode rabiscar algumas páginas de jornal. Mas ainda não tem tinta suficiente para nomear ou exonerar alguém do governo. E governo que se preza, como até então tem sido o caso de Rosinha Garotinho, não exonera ninguém com base em denuncismos que sequer podem ser considerados como indícios, quanto mais fatos.

A terceira é relacionada à licitação da Bienal, que começa hoje. Ora, se os vereadores tanto reclamam da licitação, por que não a fiscalizaram? E olha que dos quatro vereadores de oposição, três são advogados. Nenhuma licitação é sigilosa. Os atos e os procedimentos são públicos. Foram impedidos de entrar e acompanhar? Deixaram de publicar? E mais: o que usam para sustentar seus argumentos são publicações do Diário Oficial, revelando o quão inócuo é o seu discurso ante o atendimento ao princípio da publicidade dos atos públicos.

A política oposicionista e boa parte do "jornalismo virtual" em Campos abdicaram de qualquer responsabilidade social para sobreviver de ilações, suposições e argumentações mais ligadas ao fantasioso universo que tentam estabelecer do que com a realidade.

Não apresentam - e sequer representam  - alternativas para o futuro vindouro. E depois reclamam da perpetuação do grupo político do Garotinho. Renovação não se faz apenas com políticos jovens ou através do surgimento de novos quadros, mas sim com novos conceitos e novas ideias.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Auxiliadora rebate críticas ao governo Rosinha e expõe realizações positivas para o funcionalismo público

Nenhum comentário
A vereadora Professora Auxiliadora (PHS), fez uso da palavra na sessão da última terça-feira (13), na Câmara de Campos, para fazer algumas ponderações em relação a uma questão que, segundo ela, está sistematicamente sendo abordada com o intuito de tentar convencer o servidor público que o governo da Prefeita Rosinha não gosta do funcionalismo.

– Não podemos aceitar que tamanha inverdade se perpetue. Por isto, devemos estabelecer a verdade dos fatos. A prefeita assumiu o município em uma situação financeira calamitosa. Até hoje, ela está pagando dívidas dos desmandos que aconteceram em outros governos, que lhe impediram até de firmar convênios com o Governo Federal. Mas, mesmo assim, ela tem se esmerado para que o servidor seja reconhecido e valorizado. Se ainda não está como gostaríamos é porque no Brasil a situação não é das melhores, devido a uma política econômica que prioriza o capital e não a produção – disse a parlamentar.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Em 2013, Governo Cabral recebeu 8,22 bilhões em royalties e participações especiais do petróleo

Nenhum comentário
É muito comum em Campos o questionamento por parte dos oposicionistas sobre aplicação dos recursos dos royalties do petróleo. Não se vê o mesmo interesse em relação ao governo do Estado do Rio de Janeiro, que arrecada somas bem superiores às apuradas por Campos.
Em 2013, Campos dos Goytacazes, governado por Rosinha Garotinho, recebeu em royalties o montante de R$ 1,25 bilhão. Não é incomum ouvir a prefeita dizer que o dinheiro vai para o Morar Feliz, que já construiu mais de 5 mil casas e ainda está fazendo mais, Programa Campos Cidadão, Cheque Cidadão, entretenimento e cultura, Bairro Legal, Duplicação da RJ-216, obras de pavimentação e drenagem, reurbanização de vias etc.
Já o Estado do Rio de Janeiro, governado em 2013 pelo senhor Sérgio Cabral Filho (faço questão de chamar de filho porque ele ainda tem pai) recebeu 8,22 bilhões de Reais. 6,5 vezes mais do que Campos. Boa parte desse dinheiro, 5,1 bilhões, estava orçado para diversas ações do RioPrevidência.  Mais de 2,2 bilhões são para pagamento de refinanciamentos de dívidas do Estado com a União. 436 milhões para aplicação diretamente nos municípios e cerca de 500 milhões  para o Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

E Papai Noel passou de trenó pelos céus Goitacás em pleno maio...

Nenhum comentário
Não é possível que os vereadores de oposição de Campos queiram insistir na tese de que estão sendo cerceados ou impedidos de exercer o seu papel na Câmara Municipal. Dar ouvidos aos queixumes destes que tentam fazer de sua insignificância numérica no parlamento um motivo para justificar o injustificável, ou seja, a incapacidade deles de, por condições lógicas, conseguirem fazer com que matérias de seu interesse político e eleitoral sejam aprovadas no parlamento.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

A intolerância burguesa à cultura dos excluídos sociais

Nenhum comentário
O samba sempre enfrentou, resistiu e venceu as manifestações das mais diversas forças contrárias, que motivadas por sentimentos de discriminação e preconceito, sejam de natureza racial ou social, buscaram impedir sua classificação ou consideração como ato ou ação cultural.

Ao longo da história, as elites sempre tentaram colocar o samba em uma condição subalterna às demais manifestações musicais e culturais. Seus agentes, geralmente negros, pobres, miscigenados, desfavorecidos, excluídos socialmente, sentiram na carne as consequências de tamanha discriminação.

Vejamos um trecho do “Dossiê das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro”, objeto de pesquisa de Helena Theodoro (doutora em filosofia e mestre em educação), Aloy Jupiara (jornalista) e Rachel Valença (filóloga, jornalista e mestre em língua portuguesa), coordenado POR Nilcemar Nogueira (mestre em bens culturais e projetos sociais), supervisionado e financiado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e também pelo Ministério da Cultura, e que foi realizado entre janeiro e outubro de 2006:

“...No começo do século XX, comunidades negras do Rio de Janeiro “excluídas de participação plena nos processos produtivos e políticos formais, persegui-das e impedidas de celebrar abertamente suas folias e sua fé “ deram forma a um novo samba, diferente dos tipos então conhecidos, que viria a ser chamado de samba urbano, samba carioca, samba de morro ou
simplesmente samba. Elas também criaram as escolas de samba, espaços de reunião, troca de experiências, estabelecimento de redes de solidariedade, criação artística e festa.

Essas comunidades, duramente atingidas pela reforma urbana da primeira década do século, que as afastou do Centro, resistiram e responderam à exclusão e ao preconceito, dentre outras maneiras, através do samba e das escolas, expressões populares de alto valor artístico e grande poder de integração. O samba foi e é um meio de comunicar experiências e demandas, individuais e de grupo; a escola de samba, nos terreiros/quadras e em seu momento maior, o desfile, que inicialmente se dava na Praça Onze, foi e é um exercício de política social ao levar os sambistas a reocupar as ruas, num processo de conquista e afirmação social que, embora avançando, ainda não foi concluído...”

Cito como exemplo uma canção interpretada pelo “hoje” célebre artista Zeca Pagodinho, pois seu surgimento se deu no tempo que o samba ainda era discriminado, e que bem traduz o tamanho do preconceito ao samba no passado:
 “Delegado Chico Palha / Sem alma ,sem coração / Não quer samba nem curimba / Na sua jurisdição / Ele não prendia / Só batia... / Os malandros da Portela / Da serrinha e da congonha / Pra ele eram  vagabundos / E as mulheres sem-vergonha...”
Se este Chico Palha existiu, ninguém sabe. Mas que a história narrada pela música, que é de 1938, tem correlação com a realidade da época, é inegável.
Tem gente querendo dar uma de Delegado Chico Palha em Campos, no que se refere às agremiações carnavalescas locais e ao Campos Folia 2014. Infelizmente, há pessoas demonstrando que a cultura é uma jurisdição e que as suas mais variadas formas de manifestação, realização ou execução pelo poder público deve obedecer aos seus preceitos e conceitos de gosto e qualidade.
Assim como o delegado Chico Palha, que não prendia (até porque pra prender tem de haver cominação legal), ele batia, a exemplo do escárnio público a que estão tentando submeter os gestores da cultura de Campos.

A grande verdade que tentam diariamente vender, além de supositiva, irresponsável, improvável e ilativa, é fantasiosa e nela estão travestidos seus reais princípios e propósitos. Tal como os falsos profetas usam o nome de Deus para “correr a sacolinha” e arrecadar dinheiro, estes usam o nome do povo para justificar seu real interesse: obter êxito político eleitoral, que tenha como resultado o desfavor nas urnas daqueles que atualmente fazem parte do grupo político situacionista na cidade.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Carga tributária quase dobrou em dois séculos

Nenhum comentário
Tiradentes foi enforcado há 222 anos. Porém, os brasileiros continuam com a corda no pescoço. A revolta dos chamados inconfidentes mineiros era com a carga tributária de 20% sobre o ouro que produziam nas Minas Gerais. Hoje, temos o Maracanã bilionário e uma carga tributária de 36,4% do PIB.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

São Paulo quer beber água e deixar nosso estado com sede

Nenhum comentário

Transposição do rio paraíba do sul desejada por paulistas diminuiria vazão de água para abastecer municípios do norte fluminense

Rio Paraíba do Sul, em Campos dos Goytacazes
O assunto sobre a Transposição do Rio Paraíba do Sul ainda repercute com força em toda a região Norte e Noroeste-RJ.  Diante de uma das piores secas dos últimos 10 anos, o Governo de São Paulo está pedindo uma autorização para o Governo Federal para a construção de um canal de 15 quilômetros para a ligação entre os reservatórios de Jaguari e Atibainha, para a retirada de cerca de 5 metros cúbicos por segundos do Rio Paraíba do Sul para abastecer o Sistema Cantareira.
 Apesar das dificuldades  de abastecimento do Sistema da Cantareira, as reações à tal medida rapidamente ecoaram no Rio de Janeiro. 
O secretário Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Indio da Costa, já disse que não há a possibilidade de aceitar sem que o Estado analise o projeto. 
Essa não é a única opinião oposta ao pedido. Segundo o ambientalista Aristides Soffiati, não se tem um estudo demonstrando que o Rio Paraíba do Sul não vá sofrer impactos. 
- Primeiro tem que se pensar em um programa do Governo Federal para revitalizar todo o Rio Paraíba do Sul, até o momento, ninguém quer cuidar do nosso Rio - desabafa o ambientalista.
Já entre os pescadores, a preocupação aumenta ainda mais, pois nesse período de estiagem e com o período de defeso, a maioria teve que procurar outras formas de renda extra. 
A possível transposição do Rio Paraíba do Sul representa para os pescadores uma terrível ameaça, com  riscos de extinção da atividade na região que depende do Rio. 
O senhor Valdeci Alves, pesca há 35 anos na Lagoa da Égua, que é abastecido pelo Rio Paraíba do Sul através do canal do Vigário, no Parque Prazeres, em Campos, e disse não ter um plano B de sobrevivência se isso acontecer. 
- Vai ser a pior coisa que vai acontecer para nossa classe. Esse não é só um problema de discussão entre os políticos, eles esquecem dos menos favorecidos, que acordam cedo para trabalhar em busca do sustento de uma família - lamentou. Valdeci.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Tudo misturado

Nenhum comentário
Na boca do povo, política, religião, futebol e escola de samba são coisas que não de discutem. Até dou razão ao argumento, pois sempre que isto ocorre, a discussão termina com os envolvidos chegando às vias de fato. Discussões à parte, tá tudo misturado em uma coisa só: política. Pastores, bispos, presidentes de escola de samba e de clubes, jogadores e ex-jogadores de futebol migrando para o campo político, levando consigo seus milhares de fiéis, torcedores e foliões.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

“Bandidagem migrou para o interior”

Nenhum comentário
Afirmação foi do deputado estadual Geraldo Pudim, ao discursar sobre UPPs na Alerj

A cotidiana sensação de insegurança dos fluminenes, em especial daqueles que vivem em Campos não é obra do acaso. Dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, órgão oficial do governo, revelam que o número de ocorrências por  roubos e furtos registrados nas duas delegacias de Campos  em janeiro de 2014, comparado ao mesmo período do ano passado, aumentaram 242% e 161%, respectivamente.
Na sessão do último dia 11 de março, o Deputado Estadual Geraldo Pudim (foto) fez uso da tribuna no Plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), para fazer ponderações sobre a política de segurança pública do governo Sérgio Cabral. Pudim. Ele criticou duramente a forma com que comunidades carentes estão sendo ocupadas por Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) na capital.
- A segurança pública no Estado do Rio de Janeiro está assentada num projeto que todos nós torcíamos para dar certo, mas que ele estava fincado em bases falsas, em premissas falsas, que efetivamente não poderiam  resultar num número favorável que pudesse realmente proteger a a sociedade dessa bandidagem. Fincaram a sua bandeira na questão da UPP. Uma coisa falaciosa, enganosa e mentirosa - bradou o parlamentar.
Na sua linha de raciocínio, Pudim estabeleceu um comparativo da violência como uma infecção por vírus. E sugeriu que o ideal seria ter feito o isolamento das comunidades fluminenses que, segundo ele, estariam contaminadas pela violência e pela criminalidade.
- Devíamos ter isolado o vírus para que ele não contaminasse as outras partes do corpo. Não foi o que nós assistimos quando da ocupação das comunidades que estavam contaminadas pelo vírus da bandidagem. Muito pelo contrário. O que assistimos foi o vírus saindo em fila indiana em direção a outras comunidades, ou seja, para outras partes do corpo do estado do Rio de Janeiro até então isentas e não contaminadas pelo vírus da bandidagem e da criminalidade, como a Região dos Lagos, o Norte Fluminense, Niterói e São Gonçalo - disse Pudim.
Dados do governo do Estado revelam que até este mês, 37 UPPs foram instaladas, levando segurança, cidadania e inclusão social para 1,5 milhão de pessoas beneficiadas, com 257 territórios retomados pelo Estado. As unidades contam com 9.293 policiais que receberam treinamento de polícia de proximidade. Até o final de 2014, o RJ deverá ter 40 UPPs.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.

Na tensão pré-eleitoral, há soldados querendo marchar na sombra

Nenhum comentário
  A guerra de nervos começou. O clima de tensão pré-eleitoral já é sentido por quem milita na área política. Seja por vínculo direto com as suas personagens ou instituições ou pelo acompanhamento do desenrolar dos fatos, como é o nosso caso. Assim sendo, a quantidade de informações que chegam ao nosso conhecimento, no que se refere ao pleito de outubro próximo, são múltiplas, ao ponto de ser impossível dar credibilidade a qualquer uma delas.
  Tais informações dão conta de que candidaturas ao governo do Estado do RJ, ao Senado, à Câmara dos Deputados e à Assembléia Legislativa do Rio podem não serem concretizadas em seu período próprio, ou seja, entre 10 e 30 de junho, data em que, legalmente, os partidos políticos realizam suas convenções e definem suas candidaturas.
  Muitas das personagens às quais nos referimos participam de um espetáculo em que pouco sabem sobre o seu papel, sua relevância, significância e por que não indagar até mesmo se eles entrarão, de fato, em cena. Caso de muitos que afirmam serem candidatos sem saber, ao certo, a que serão, se é que serão.
  Será que é tão difícil para alguns políticos dimensionar uma eleição para o governo do Estado do Rio de Janeiro? Também indago se alguns são tão inocentes ao ponto de não perceberem que política se faz considerando o presente e não as perspectivas eventualmente vislumbradas no passado.

Alguns políticos de Campos e do Norte Fluminense, que escolheram caminhar com o Deputado Federal Garotinho, do PR (foto ao lado), têm demonstrado “gigantesca” pequenez de compreensão sobre o que vem a ser, de fato, um grande pleito. Talvez por estarem acostumados a disputar eleição sem fazer muito esforço, caminhando pela sombra, enquanto a maioria - até mesmo os apadrinhados das demais forças políticas do estado, construíram sua história na política andando no sol.
  Se eles tivessem feito política sob o sol quente da realidade eleitoral, ao invés de terem feito na sombra alheia, não precisariam de aval, apoio ou qualquer outra sinalização positiva de Garotinho para irem à luta. No entanto, suas expectativas e ansiedades não são compatíveis com os ideais de soldados dispostos a matar ou morrer em nome de um projeto político maior. Pelo contrário. Demonstram tão somente egoísmo, na medida em que cobram por  definições de um líder com preocupações muito maiores do que dar respostas sobre quem de Campos concorrerá a deputado federal ou estadual.
  Enquanto os políticos aos quais me refiro – certamente àqueles que vestirão a carapuça deste texto após sua leitura – estão aflitos, descontentes, resmungando pelos corredores, certamente Garotinho está articulando alianças, traçando estratégias, estudando possibilidades e se municiando contra os seus adversários, cuja artilharia pesada já está arregimentada para as primeiras batalhas judiciais.
  Questiono: até que ponto essas pessoas estão comprometidas com o projeto político de Garotinho? Será que eles realmente estão engajados nos projetos e programas do grupo político, ou nele estão para meramente obter êxitos e proveitos eleitorais em suas carreiras políticas?
  Termino afirmando que o texto se refere a uma análise de estado de comportamento. Quem interpretar como defesa política de minha parte ao Garotinho cometerá erro. Como também errará se concluir que se trata de compromisso político meu com o mesmo.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Logo após ser aprovado por nossa moderação, ele será publicado.